Veja como pagar o INSS estando desempregado e manter seus direitos previdenciários — passo a passo simples e direto.
INSS: Como pagar estando desempregado? Guia rápido

Introdução
Sim, é possível pagar o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) mesmo estando desempregado — e esse pagamento vai te ajudar a manter seus direitos previdenciários ativos enquanto você está sem trabalho. Aqui está um guia rápido, direto e com linguagem simples para você entender como pagar o INSS estando desempregado.
1. O que significa estar desempregado para o INSS
Quando você não tem emprego formal ou atividade remunerada, você deixa de estar na categoria obrigatória de contribuição ao INSS. No entanto, existe a opção de contribuir como segurado facultativo — ou seja, você mesmo faz o recolhimento para manter o vínculo com o INSS.
Essa é uma forma de não perder “tempo de contribuição” ou “qualidade de segurado”, condições importantes para benefícios futuros.
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2. Por que continuar pagando o INSS estando desempregado?
Para manter a qualidade de segurado: mesmo sem trabalhar, você continua protegido durante um período de graça e com contribuições.
Para garantir direitos como aposentadoria, auxílio-doença, pensão por morte dos dependentes.
Para evitar lacunas de contribuição que possam dificultar benefícios futuros ou chronificar não contribuição.
Mesmo com baixa renda ou sem renda, há opções mais leves de contribuição (veja abaixo).
3. Quem pode pagar o INSS mesmo estando desempregado?
Você pode pagar o INSS desempregado quando se encaixa como segurado facultativo, ou seja:
Você não exerce atividade remunerada (ou seja, não trabalha com carteira assinada ou autônoma) e deseja contribuir.
Você já teve emprego formal e agora está desempregado, e quer manter o vínculo.
Atenção: se você recebe seguro-desemprego, há regras específicas para compatibilidade.
4. Como pagar o INSS estando desempregado? Passo a passo
4.1 Inscrição ou verificação
Acesse o portal ou app Meu INSS (meu.inss.gov.br) ou veja o site da Receita Federal.
Verifique se você já tem NIT/PIS/PASEP ou número de inscrição no INSS. Se não tiver, faça a inscrição.
4.2 Escolha da categoria de contribuição
Você será segurado facultativo. Escolha qual plano vai adotar: alíquota de 20% (plano normal), 11% (plano simplificado) ou 5% (facultativo de baixa renda).
Atente-se: se estiver recebendo seguro-desemprego, a modalidade de 5% pode não ser compatível.
4.3 Emissão da guia (GPS) e pagamento
No “Meu INSS” ou portal da Receita, busque “Emissão da Guia de Pagamento (GPS)”.
Preencha os campos: código de recolhimento, competência (mês/ano), valor, etc.
Gere a guia com boleto ou código de barras.
Pague até a data de vencimento (geralmente dia 15 do mês seguinte à competência) para evitar juros/multa.
4.4 Conferência e manutenção
Verifique se o pagamento foi computado no seu histórico de contribuições no Meu INSS.
Continue fazendo mensalmente ou conforme sua realidade.
Se houver atraso, juros e multa podem ser aplicados.
5. Valores e códigos para contribuir com o INSS desempregado
Aqui vai uma tabela simplificada com exemplos (valores aproximados) para quem está contribuindo como segurado facultativo:
| Plano | Alíquota | Código | Observações |
Baixa renda (quem está inscrito no CadÚnico e sem renda própria) 5% 1929 Valor menor, exige condições específicas. Plano simplificado 11% 1473 Contribui sobre 1 salário mínimo. Plano normal 20% 1406 Pode contribuir sobre valor entre salário mínimo e teto do INSS.Pode contribuir sobre valor entre salário mínimo e teto do INSS.
Exemplo prático: Em 2025, o valor mínimo para 5% pode girar em torno de R$ 75,90 mensais para quem se enquadra na baixa renda.
Lembre-se: valores mudam com o salário mínimo e teto, então verifique sempre a atualização.
6. Qual impacto dessa contribuição para seus direitos no INSS
A contribuição feita corretamente conta para carência e tempo de contribuição. Isso é essencial para benefícios como aposentadoria, auxílio-doença etc.
Quem não contribui, pode perder a qualidade de segurado após o término do chamado período de graça — que varia conforme categoria.
Importante: A modalidade 11% pode não permitir “aposentadoria por tempo de contribuição” (somente por idade).
7. Dicas práticas para quem está desempregado e quer pagar o INSS
Mesmo com orçamento apertado, opte pelo plano que cabe no seu bolso (ex: 5% ou 11%).
Mantenha a regularidade: atraso gera juros e pode comprometer contagem de tempo.
Use o aplicativo ou portal Meu INSS para acompanhar suas contribuições.
Guarde comprovantes de pagamento por segurança.
Se possível, converse com um advogado ou especialista em previdência para escolher o melhor plano para sua situação.
Leve em conta seus objetivos: se quer aposentadoria mais rápida ou pensão para dependentes, isso influencia o plano que escolher.
FAQ – Perguntas rápidas sobre INSS para quem está desempregado
Posso pagar o INSS mesmo sem trabalhar? Sim, você pode pagar o INSS como segurado facultativo, mesmo sem exercer atividade remunerada.
Qual o valor mínimo se estou desempregado? Depende da modalidade. Pode começar em cerca de 5% sobre o salário mínimo para quem se encaixa em baixa renda.
Qual o código para contribuir estando desempregado? Os códigos mais comuns são 1406 (20%), 1473 (11%) e 1929 (5%).
Se recebo seguro-desemprego, posso contribuir para o INSS? Sim, mas deve verificar compatibilidade: por exemplo, a modalidade de 5% pode não ser compatível se tiver renda própria ou seguro-desemprego.
Se eu parar de contribuir, ainda tenho direito aos benefícios? Durante o período de graça você ainda mantém qualidade de segurado. Mas após esse período sem contribuição, pode perder direitos.
Conclusão
Mesmo estando desempregado, você não precisa deixar seu futuro previdenciário de lado. Ao pagar o INSS como segurado facultativo, você mantém seus direitos ativos, protege a aposentadoria e benefícios importantes. Use esse guia como mapa rápido e prático — escolha o plano que cabe no seu bolso e mantenha as contribuições em dia.
Quer saber mais? Confira o artigo “Saiba como funciona o cartão de benefício do INSS?” e outros conteúdos relacionados no blog da QueroQuitar e fique por dentro de finanças pessoais, dívidas e recuperação financeira.
Boa sorte e vamos juntos construir um futuro mais seguro!
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